Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Dentro do rio que corre
No leito da minha voz
Há uma saudade que morre
Dentro do rio que corre
Em lágrimas até á foz
Dentro do mar mais profundo
Reflectido em meu olhar
Não pára o pranto um segundo
Dentro do mar mais profundo
No meu rosto a desmaiar
Dentro das águas nascentes
Das fontes que a alma encanta
Num crescendo de correntes
Dentro das águas nascentes
Correm mágoas p'la garganta
Dentro da chuva caída
Como franjas do meu fado
Eu encharco a minha vida
Dentro da chuva caída
Meu canto é d'aguas lavado
Eu encharco a minha vida
Dentro da chuva caída
Como franjas do meu fado