Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Deitada numa nuvem de não-ser
Deixei ao deus-dará os meus abraços
Afastando-me assim, sem o saber
Do ponto de chegada dos meus passos
Caminho é quanto fica da viagem
Paragem é caminho para trás
E agora só me resta por bagagem
O tanto mal que fez o tanto-faz
Julgava não ser nada, e era tudo
Pois tudo, em cada nada, acontece
P'ra além das sombras do tempo miúdo
A grande luz do tempo permanece
Sozinha, tenho agora de inventar
Essoutra nuvem de uma cor diferente
Em que eu, à força de aprender a amar
Aprenda tudo sobre toda a gente