Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Diz quem já me ouviu cantar
Que, quando soa o meu canto
A terra inteira estremece
E os rios perdem o mar
E as pedras rolam de espanto
E até o mal se enternece
E os rios perdem o mar
E as pedras rolam de espanto
E até o mal se enternece
Diz quem meu Fado conhece
Que ele enfeitiça, e encanta
E comove, e tira o sono
É a paixão que entretece
Os fios de quem o canta
Porque o meu Fado tem dono
É a paixão que entretece
Os fios de quem o canta
Porque o meu Fado tem dono
Eu canto para procurar
Aquele que já foi meu
E a morte me arrebatou
Não desisto de cantar
Chamando o nome de Orfeu
Em todo o lado aonde vou
Não desisto de cantar
Chamando o nome de Orfeu
Em todo o lado aonde vou
Mesmo que o saiba fechado
No Inferno mais profundo
E não me aguarde outra sorte
Levo comigo o meu Fado
Vou até ao fim do mundo
P'ra morrer da sua morte
Levo comigo o meu Fado
Vou até ao fim do mundo
P'ra morrer da sua morte