Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Já tenho a saudade gasta
Deste nosso amor amigo
Já pouco ou nada me basta
Senão um retrato antigo
E numa cómoda antiga
Um naperon de renda fina
Rendilha ainda a cantiga
De quando eu era menina
E a cama velha, lá está
Abandonada de gente
No pó que ficou por lá
Escrevi o teu nome ausente
E na moldura da vida
Onde tu cabes perfeito
Eu ganho a esperança perdida
Que deixaste no meu peito