[Intro]
[Refrão: Subtil]
Eu tou perdido no sul
Não sou velha nem nova, eu sempre fui expulso da school
Quando a vida pede provas
Eu ataco, não simulo
Polir as obras até ver o reflexo do céu azul
Eu tou perdido no sul
Não sou velha nem nova, eu sempre fui expulso da school
Quando a vida pede provas
Eu ataco, não simulo
Polir as obras até ver o reflexo do céu azul
[Verso: Dani, JV, Odeo & Subtil]
Yo Subtil
Convite feito, puto Dani está grato
Parte o pica da língua
Porque nunca tou farto
[?] às fogueiras de Portimão a qualquer parte
Do Algarve, chama o Praso
Bate o beat, é Artesanacto
Não trago para a morte
Encontrei nas palavras o suporte básico de vida
Cada batida torna-me mais forte
Nasci num ponto geográfico
Com flow matemático
Poeta da aldeia com olhar de lunático
Tu 'tás no game atrás da paca
Eu quero os meus a comer
Vocês fazem rap [que bata?]
Nós fazemos por prazer
E não vamos esquecer como tudo começou
Mano Lois no CS quando o [?] gravou
Meti repeat na playlist
Álbuns e compilações
Rimas na cabeça, na ponta da língua os refrões
Palavras afiadas
A ditar as coordenadas
[Órfãos?] por evocação almas gritam revoltadas
Chegamos [?] fica tu com os [BM's?]
Aqui o climax vem da skunk
E tu não percebes
Debaixo do chão ou bem por cima do meu teto
Já venho com a missão desde o tempo do submerso
À deriva na composição à deriva no verso
O vento leva a embarcação a mares que ninguém conhece
São merdas feitas à mão, chama-me artesão
Sou tipo polvo, oito braços
Um arpão no teu pulmão
Dois olhos no cifrão, cinco manos na sessão
Caixa negra e Artesanacto
Tu prepara-te meu cabrão
Isto é Algarve, tu não faças confusão
Aquilo que nós fazemos
É feito com paixão
Com amor, dedicação, são anos disto
Eu vi que eles são, mas só com guita na mão
É que eles querem fazer vida disto
(E eu vim queimá-los todos)
Todos com o mesmo teto
No [?] um dialecto
14, cubico secreto, mc's com papo reto
Valores transmitidos por poetas antigos
Todos dias nos meus ouvidos
Como hinos geram sentidos
Põe-te à vontade, soldado
Aproveita a vista bonita
Sol e praia, não é tudo e o clima não enche a barriga
Formigas o ano todo
Não há inverno [boy,?] com mordomias
E tu juntas o guito todo
Ou tentas outras vias?
Cidade plana, numa semana fiz tanta grana
E a cada grama, eles dão-me props
Eu tenho dotes
E nos pacotes, tu não dês cana
Controla o panorama
Ou ainda te fodes
[Refrão: Subtil]
Eu tou perdido no sul
Não sou velha nem nova, eu sempre fui expulso da school
Quando a vida pede provas
Eu ataco, não simulo
Polir as obras até ver o reflexo do céu azul
Eu tou perdido no sul
Não sou velha nem nova, eu sempre fui expulso da school
Quando a vida pede provas
Eu ataco, não simulo
Polir as obras até ver o reflexo do céu azul
Perdido no Sul was written by SUBTIL.
Perdido no Sul was produced by Praso.
SUBTIL released Perdido no Sul on Mon Oct 08 2018.