Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
O homem invisível ainda acha possível
Abrir sorrisos à sua passagem. Mas não é fácil
É pouco provável que algum dia
Alguém repare na sua viagem rumo aos corações
É por gostar que sai ao encontro
De quem tem a certeza de um dia o ter visto
Só pra mostrar que o que hoje se vê de si
É o que sobrou da sua vontade de entrar nos corações
O homem invisível ainda acha possível
Regressar da viagem com recordações
De sorrisos novos em velhos conhecidos que, por fim
Deixem navegar os sentidos ao sabor das emoções
O homem invisível nunca teve a coragem
De enfrentar as coisas tal como elas são
Mas quem pode dizer que aí não há a intenção
De ter das coisas, não aquilo que elas mostram
Mas o que de melhor maneira encontra o coração
O homem invisível ainda acha possível
Abrir sorrisos à sua passagem. Mas não é fácil
É pouco provável haver alguém que um dia
O acompanhe na sua viagem rumo aos corações