Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Eu não morri não, isso ninguém viu
Então, que olhos são esses em mim?
Se estou aqui é porque ela pediu
E eu só podia dizer sim
Não, eu não sou um fantasma;
Eu estou cada vez mais vivo
E é vivo que assombro os dias
De quem me quis inimigo
Desde que aqui cheguei
Um só sorriso me disse: podes ficar
Agradeci, pois, que não é preciso
Pertenço a melhor lugar
Eu sou só um morto-vivo
Vim aqui para me mostrar;
E assim ver se irrito os risos
De quem me quis enterrar
Se eu não morri, se isso ninguém viu
Então, que olhos são esses em mim?
Desde que entrei nunca mais ninguém riu
Não me sabia tão forte assim
Se era apenas um fantasma
Longe do mundo dos vivos
Atravessando as paredes
Sem saber que era caminho
Agora tem cuidado
Com o que esses olhos são
Decerto já viste muitos assim:
Tiram mais do que aquilo que dão
E matam-te os sonhos sem compaixão
E, se pedires a minha opinião
Dir-te-ei somente: toma atenção
Porque senão