Virus

[Verso 1]
Sofro mutações
Para combater vacinas
Sou a doença de Portugal
O fim dos dias
Informação viral
Infecção sanguínea
Verbal / instrumental
A simbiose nociva
Canalizo a pa-
Lavra, corro pelo
Cobre e dois canais
“o poder do diafragma”
Amplificado
100 watts por casa
Vibrando o betão
Da cidade fantasma
O céu não é o limite
Alto vive
Quem foi infectado
Pelo virus do homem livre
Há um Matrix a seduzir-te
É o canto do consumo
Que te atrai
Querendo consumir-te
Até podes fugir
Podes esconder-te
Mas nesse labirinto
Não há mais por onde escolher
Deixa-te infectar
Vai ter de acontecer
Mais cedo que tarde
Ao Amanhecer

Já sobrevivi a guerras
Vivi Eras
Sei que cada Império
Tem um ponto de quebra
Para mim não existe tempo
Sou veneno
Conheci cada Império
Estive dentro
Sou causa de muitos escritos
Casa de antigos
Um Império de 6 sentidos
Chamado Virus
Abri os olhos mais fechados
Escrevi fados
Derrubei Impérios com sopros
E Desabafos