Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
E de repente
A porta abriu-se
O mar entrou
Quando eu te disse: "Louco..."
E num instante
O mundo pára
O sono agarra
Os teus passos de Anjo
Como se fossem silêncio
Os teus passos de Anjo
E num momento
Invento histórias
Conto mentiras
Já sem memória
E só o sangue
Esconde as palavras
Que o sono empurra para
Os teus dedos de Anjo
Como se fossem segredo
Os teus dedos de Anjo
Adormeces então devagar
E nos teus braços
Há sempre lugar
Deito-te comigo neste chão
Sinto que respiram
Por entre as mãos
Os teus olhos de Anjo
Como se fossem eternos
Os teus olhos de Anjo
Os teus olhos de Anjo
A cada minuto
O tempo foge
Quero dizer-te
Que não demores
Rimos os dois
Como quem ri da tristeza
Em cada abraço
Uma loucura de Anjo
Como se fosse sagrada
Uma loucura de Anjo
Por essa estrada
Não vejo o chão
Vejo que a noite
Cresce na mão
E se isso é céu
E estrelas do mar
Então sou teu
Nesse choro de Anjo
Como se fosse secreto
Esse teu choro de Anjo
Adormeces então devagar
E nos teus braços
Há sempre lugar
Deito-te comigo neste chão
Sinto que respiram
Por entre as mãos
Os teus olhos de Anjo
Como se fossem eternos
Os teus olhos de Anjo
Os teus dedos de Anjo
Como se fossem silêncio
Os teus passos de Anjo
Como se fossem sagrados
Nesse teu choro de Anjo
Como se fosse secreto