Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
Partiu na madrugada sem se deixar fazer canção
De mão aberta se fez à estrada traçando sonhos pelo chão
Nesta cidade faz sempre frio disse o taxista, que a apanhou
Sem reparar num olhar vazio e no corpo que o habitou
Da janela vê-se um lugar bem melhor
Esta casa, esta esquina (ou seja onde for)
Tenho que parar pensou
E tentou não dormir
Porque tudo o que queres é alguém para amar
Uma sombra, um chão devagar
E tudo o que tens é um nada a perder
Um segredo, mais uma noite a vencer
O ciêncio louco de cidade apanho-a desprevenida
Entrou num bar em tons de roxo e no azul de uma bebida
Atravessou o rio, uma última vez, pela ponte inexistente
Foi encontrada junto ao cais vestindo uma nudez diferente
Agora já tens tempo para rir das estrelas (Como gostavas e fazias com elas)
E nos cinemas era a tua voz no ecrã (uma bandeira, uma maneira de beijares a manhã)
Porque tudo o que queres é alguém para amar
Uma sombra, um chão devagar
E tudo o que tens é um nada a perder
Um segredo, mais uma noite a vencer
Agora já tens tempo para rir das estrelas (Como gostavas e fazias com elas)
E nos cinemas era a tua voz no ecrã (uma bandeira, uma maneira de beijares a manhã)
Porque tudo o que queres é alguém para amar
Uma sombra, um chão devagar
E tudo o que tens é um nada a perder
Um segredo, mais uma noite a vencer
Porque tudo o que queres é alguém para amar
Uma sombra, um chão devagar
E tudo o que tens é um nada a perder
Um segredo, mais uma noite a vencer
E alguém para amar