Tempo Novo

Momento novo, fazer de novo o que foi feito de outro jeito
De peito aberto reto na visão mas não igual um cavalo
Olho pros lados, largo o passo que curto em outrora
Curto outrora, novo tempo peco ainda não sou santo. Néco é o pai
E Ciça a mãe, Néu é irmão o Gu poeta e o teto é céu
Sem limite tamanho incalculável quinem meus sonhos
Já dito antes avante assim sigo somente sementes germinadas
No solo da mente um amante veemente da arte
Parte da vida, dita nas escritas tidas na manutenção dos fatos
Segundo ato do teatro da vida real e como não ser eu o protagonista
O ator principal dessa rima, talvez o que eu diga de min caiba em você
Assim que eu vejo, rimar é detalhe, viver pra valer é que vale mais
É o que me faz fazer o que faço de modo natural
Falar do real sem pseudotrancender. Ta mais perto da mãe e do pai
Enriquece o ser que vos fala e também serve pra você
Um te amo diário a mulher amada
É a melhor rotina quando recíproca empregada na vida
Na rima exposta agora a mente o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que já não me cabe disse o poeta
Eu um atleta de bike da Belmira até o parque residencial Cocaia
Quebrada querida, parque prainha e o lago azul ainda cabem
Na minha vivencia

E um zumbido feito esse que você escuta agora azucrina a cabeça confunde a memória
Mas calma, controle na respiração e fé no pai revigora
Até ele ir embora até sumir até não fazer mais parte de min
Confesso vivi coisas que particularmente não servem pra ti
Toma então, um desabafo que te cabe, quem sabe
É só você o que te serve, enriquece ou enfraquece o ser
Ser ou não ser o que dizer ou fazer? Agora respire, conte até quatro
Solte e a dor vai embora lentamente ore, converse com o pai pois
Serve pra min e talvez sirva pra você se não serve delete
Control C copie o que vale control V, cole na página da vida
Pra que o processador mental funcione com referencias positivas
Conte até quatro respire, conte até quatro solte e a dor vai embora