Entre as Quatro

Preparando o solo colo o coração com afeto
Solo fiz manutenção nos atos próprios compondo versos
Meros desabafos que cabem ao próximo
Assumo a posição de disseminador não ortodoxo
É empírico o que sinto e socializo contigo que é parte disso também rompendo estigmas com o absorvido no outro dia
Dando vazão visão amplia, desconstrói a sintonia
Entre o antigo e o novo plano, um novo tempo é o que peço
Penso tanto em outras coisas mas me pego
Dissertando sobre o agora sempre, á frente
Um horizonte imensurável mediante o planejado
Menos tempo mais trabalho pra mais tempo no futuro
Mais maduro, á um pulo, a um passo do complexo eu
Me descobrindo a cada base a cada fase da vida
Vivencia agrega clarão e breu conversando comigo ás 3:20

Quase quatro da matina, caneta não quer parar
Perto da janela o silencia me faz escutar
As ondas quebrando com as pedras
Pra que possam areia virar
Os homens quebrando com as quedas
Pra que possam se levantar
Num giro sinto o vento a soprar
Respiro os versos soltos no ar
Me deixo levar, geladeira aberta o sol quer brilhar
Tentar não foder ao tocar, acordado eu sigo a sonhar
Viver fazer valer, antes de tudo acabar