Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Talvez digas um dia o que me queres
Talvez não queiras afinal dizê-lo
Talvez passes a mão no meu cabelo
Talvez não pense em ti talvez me esperes
Talvez, sendo isto assim, fosse melhor
Falhar-se o nosso encontro por um triz
Talvez não me afagasses como eu quis
Talvez não nos soubéssemos de cor
Mas não sei bem, respostas não mas dês
Vivo só de murmúrios repetidos
De enganos de alma e fome dos sentidos
Talvez seja cruel, talvez, talvez
Se nada dás, porém, nada te dou
Neste vaivém que sempre nos sustenta
E se a própria saudade nos inventa
Não sei talvez quem és mas sei quem sou
Se nada dás, porém, nada te dou
Neste vaivém que sempre nos sustenta
E se a própria saudade nos inventa
Não sei talvez quem és mas sei quem sou