Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Xaile verde, verde malva
Sacudida e toda airosa
Ainda mal rompia a alva
Saía de casa a Rosa
E o esvoaçar do seu xaile
Trazia o povo intrigado
E a pobre Rosa, afinal
Ia à missa e ao mercado
A rosa que abrisse
Na sua roseira
Não tinha a maneira
Daquela morena
Ligeira, Brejeira, Formosa
Parecia uma pena, pequena
Essa Rosa!
Creio que desde criança
Aquele xaile a compunha
A ponto da vizinhança
À Rosa pôr essa alcunha
Essa alcunha graciosa
De que já ninguém a salva
Chamavam-lhe Malva-Rosa
Com o seu xaile cor de malva
A rosa que abrisse
Na sua roseira
Não tinha a maneira
Daquela morena
Ligeira, Brejeira, Formosa
Parecia uma pena, pequena
Essa Rosa!
A rosa que abrisse
Na sua roseira
Não tinha a maneira
Daquela morena
Ligeira, Brejeira, Formosa
Parecia uma pena, pequena
Essa Rosa!
Malva-Rosa was written by Carminho.