Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Carminho
Já as aves se recolhem
E ao soltar os meus cabelos
Como em jeito de pensar
Não há olhos que me olhem
Como lãs, como novelos
Na minh' alma a querer bordar
Não há olhos que me olhem
Como lãs, como novelos
Na minh' alma a querer bordar
Nesta rua tudo é estranho
Nunca antes fora minha
E, não sendo, é tudo agora
Tenho o mundo ao meu tamanho
O silêncio que não tinha
E o luar á mesma hora
Tenho o mundo ao meu tamanho
O silêncio que não tinha
E o luar á mesma hora
Foi-se o pranto dos amantes
Entre cartas, versos, trovas
Que escreveram tantas ruas
Já não choro como dantes
Na minh' alma há ruas novas
Não me dão saudades tuas
...Já não choro como dantes
Na minh' alma há ruas novas
Não me dão saudades tuas...