António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
António Rocha
Tem o povo um fado seu
Quem lho teria ensinado
Foi com o mar que aprendeu
Um dia a cantar o fado
Reparem como o mar tem
Um fado seu p'ra cantar
Uma onda vai, outra vem
Como se a voz de alguém
Nos tivesse a chamar
O mar está chorando
É como um lamento
Há ondas quebrando
E há barcos voando
No meu pensamento
Já tenho pensado
Ao ouvi-lo cantar
Que a voz muitas vezes
É dos portugueses
Que morrem no mar
Sempre que estou junto ao mar
Com um ar estranho, magoado
Talvez para desabafar
Canto o estrilho dum fado
Andam destinos diversos
Nos barcos a baloiçar
E há sentimentos dispersos
Cantados nos versos
Rimados p'lo mar
O mar está chorando
É como um lamento
Há ondas quebrando
E há barcos voando
No meu pensamento
Já tenho pensado
Ao ouvi-lo cantar
Que a voz muitas vezes
É dos portugueses
Que morrem no mar
O fado nasceu no mar was written by Aníbal Nazaré & Ferrer Trindade.