[Intro: Alexandre Borges, Paulo Miklos & Sabotage]
- Quem é esse cara?
- Sabotage. Cumprimenta os mano aí, meu
- E aí nego vei? Firma? Na fé? E aí nego veio? Firmão? Forte, nego?
- Tem três gravadora nas bota do cara aqui ó, mais um negócio que nóis vamo investir
- Como é que é?
- É cinco conto pra fazer a gravação, manda um som aí, Sabotage
[Freestyle: Sabotage & Marcos Ricca]
Aí, não sei qual que é, se me veem, dão ré
Trinta cara a pé, do Piolho vêm descendo
Lá na Conde, ferve
Pisque-clack, enlouquece, breck só de arma pesada
Inferno em massa
Vem violentando a minha quebrada, basta
Eu registrei, eu vim cobrar, sangue bom
Boa ideia: quem tem, não vai tirar a ninguém
Roubada alguém causa por fim a bala
Desespero de um canalha (Ô Giba)
Deixou falha, sujou a quebrada
Por mais cruel um cara quando cresce e a mãe perdeu
Sem casa, na vala, mataram um Orfeu
Mais é de lei sim respeito aqui também sei que....
[Interlúdio: Alexandre Borges & Sabotage]
- Tá, tudo bem, tudo bem, parou, parou
- É mano, o cara tá desgostoso da vida e não curte um rap, aí...
[Verso 1: Sabotage]
Paulistinha um Ka
Aqui é um cuca, rapá
Brooklin Sul, Espraiada, terror lafuka, e la mafia
Confisco maligno o mundo submisso
Acredito, só mesmo Deus dá orgulho aos meus filhos
O Crime não é mel
A boa ou então o céu
É Zona Sul, é impossível não lucrar com o papel
Só perversão, bacharel
Cobrança nariz do céu, é cruel
Gosto do fel na oitava foi réu
Conheço vários chegados do crime
Então foi de embalo
Sacou, enquadrou, é, não revistou, morreu no carro
Aonde a fúria ali ressuscitou
Muitos lá rabiscou
Tomou bonde, disse que tinha vacilou, aí
[Ponte: Sabotage]
Não sei quem mata mais
A fome, o fuzil ou o ebola
Quem sofre mais, os pretos daqui ou os de Angola?
O que nos resta é espalhar que Deus existe, agora é a hora
Porque a paz plantada aqui irá dar flor lá fora
[Refrão: Sabotage]
Corre perigo, invasor vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
Corre perigo, invasor vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
[Verso 2: Sabotage]
Então Joe, requinte é metier
Rima forte te sufoca
Perdão, se conforme
Seje firme contra os lóki
O redentor regresso, aqui os fortes
Esqueça a pressa, não tenha pressa
É Joe, conclusão: ninguém é samurai
Se já teve, jaz, sem mais
Quem não fez, faz
Usa mente e corre atrás
Sobrevivente é o rap, sempre tá com nóis
Estrelas, nascem, crescem, evoluem e morrem
Nos astros aos olhos das câmeras
Universo, fome
Galaxia, telescópio espacial
Sinais digitais pra atmosfera terrestre, corpos celeste
Pestes se espalham no ar
A Via Láctea e Andrômeda querem se chocar
Será efeito das lentes gravitacionais?
50 mil anos-luz é longitude demais
Satélite Hubble, não sou bobo, fico no enquanto
[Ponte: Sabotage]
Não sei quem mata mais
A fome, o fuzil ou o ebola
Quem sofre mais, os pretos daqui ou de Angola?
O que nos resta é espalhar que Deus existe, agora é a hora
Porque a paz plantada aqui irá dar flor lá fora
[Refrão: Sabotage]
Corre perigo, predador vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
Corre perigo, predador vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
[Verso 3: Sabotage]
Bicho de Xis
Apavora o 27, já vi
Estopim paga de pá com quem é humilde, estuque
Larga tu sozinho
Largado atrás do fino
Vai cair, esgueirou demais, foi Maquiavélico
Cadeia, limpeza cerebral de vários manos
Tira-teima aonde você percebe quem chega chegando
Abandono nítido, é aquilo
Cabra da peste sobrevivendo o perigo
Favela só falta água
Quando chove, ela alaga
Puta sol, vem o boy e a sua mina pra praia
Putz, que raiva
Além deles na quebrada, o mostruário do puteiro é meu Brasil-brasileiro
Hoje o inverso e a mídia aqui é nosso refém
Seus filhos quer comer, doutor?
Os meus filhos também
Agente reza, ora, implora e diz amém, amém, amém, amém, amém
[Ponte: Sabotage]
Não sei quem mata mais
A fome, o fuzil ou o ebola
Quem sofre mais, os pretos daqui ou de Angola?
O que nos resta é espalhar que Deus existe, agora é a hora
Porque a paz plantada aqui irá dar flor lá fora
[Refrão: Sabotage]
Corre perigo, invasor vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
Corre perigo, invasor vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
[Ponte: Sabotage]
Não sei quem mata mais
A fome, o fuzil ou o ebola
Quem sofre mais, os pretos daqui ou de Angola?
O que nos resta é espalhar que Deus existe, agora é a hora
Porque a paz plantada aqui irá dar flor lá fora
[Refrão: Sabotage]
Corre perigo, predador vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
Corre perigo, predador vacilou
Presa fácil virou
Eu só não posso me esquecer de lembrar
Sei que o que é certo é certo, eu me preservo
Invasor was written by Rica Amabis & Tejo Damasceno & Sabotage.
Invasor was produced by Instituto.