Sabotage & Lakers e Pá & & Helião
Sabotage & Negra Li
Sabotage & Black Alien
Sabotage & & Marrom (RZO) & Negra Li
Sabotage & SNJ
Sabotage & Kaskão
Sabotage & Rappin’ Hood
Sabotage
Sabotage & RZO & DBS Gordão Chefe
Sabotage & Sandrão RZO & Helião & Negro Útil
Sabotage & Chorão
[Pré-Intro: Paulo Miklos]
Já reparou as nuvens? Elas são azuis
Elas se movem de canto pra canto pro espaço pra espaço
Vão levando todas as forças negativas de dentro da casa
Levando tudo pras ondas do mar sagrado
Azul, azul da força, de Odin, príncipe do vento
[Intro: Chorão]
Ahn! Eu acho que o jovem de hoje em dia deve ler e se informar
Ver bem as coisas como são
Pra poder contestar as coisas de forma clara
Não só rimas em vão
[Refrão: Sabotage]
Algo no ar, contrariado, nego chega
Pra reclamar fortes momentos de tristeza
De um gás que sobe (Gás que sobe)
Parceiro, truta forte, ih, ih
[Verso 1: Sabotage]
Ventão que inspira sorte, guerreiro que resolve
Socorre, heh-heh!
Não dispensa o cano e corre
Não é loc, é tipo um Pixinguinha nos acordes
Mesmo sofrendo, alcança as águas de Riacho Doce
Onde quer que está e esteja, vai estar protegido
Aquele que nos dito, bem, também fora menino
Me sinto motivado de prioridades
Na cidade, pressionado por necessidades
Só maldade pra invadir coban e lares
E um qualquer, quem sabe
Pra comprar um Cadillac, mais tarde
Do tipo sem caô, só boa imagem
Um descendente dos Palmares, é, você sabe
Aos manos do outro lado da muralha, aquele salve
Pra, quem sabe, na próxima visita, a liberdade
A paz alcançará, na sul, o amor do pai
Seguir firmão, serei capaz
De sempre em sempre, mais
O Criador fará de ti um bom rapaz
Se passa o tempo e eu vou vendo, vários no veneno
É sempre assim:
Na Zona Sul, ladrão bom vai embora cedo
Para a permanência do sistema carcerário
É a decadência, fraude na lei do mais fraco
Existente, na mente de quem anda errado
Falta emprego pra'quele que pegou pesado
Onilê, ô, pai Ogum, aiê-iê, ô, mãe Oxum
Filho de Nzambi
Cansado de ver sangue, aqui, na Sul
Odara, odara ao povo preto, seja obsoleto
Talvez mais ligeiro, faça tudo em segredo
A liberdade vem primeiro
Meu clone, meu espelho
Sem sossego, sem emprego, no perreio, daquele jeito
Peço ao boiadeiro: ouça o meu apelo
O povo está crescendo, fique atento
Odin, ordene o vento
No mar, um barco: pra remar tem que ter remo
Independente, não de mim
Mas, também, sim, vários pretos
A criançada faz do rap seu espelho
São Cosme e Damião, dê-lhes proteção
Na saída do campão, na final do Coringão
Na passeata do centrão, paz para o povão
Ozaziê! Oxente na Bahia, baiano
Seja escudo deste mano que se encontra em pranto
Que, por engano, tretou com fulano
Hoje é seu dia
Perante a lei do homem, o cano
Ó, Senhor, que gire o mundo
Eu peço agô pro subúrbio
Existe força suprema, problema pra ciência
Lá no Canão, somente Deus me dá certeza
Das incertezas e inclarezas que seus filhos faz
Os perdoe, pai, eles não são capazes de viver em paz
De forma, irracionais, ambiciosos
Se lembram de Jesus pra ir ao pódio
E, em seus olhos, vejo um ódio diabólico
A figura do Senhor tá sempre em pele de leprosos
Aquele que nasceu, porém, em Jerusalém
Fora traído, porque, do inimigo, quis o bem
Sem pesadelo, na paz ou por inteiro
Demorou, aqui estou, de mente afoita, ligeiro
Me dê ao menos tempo pra orar
Pedir pra Oxalá me preparar pra fama
Bater cabeça no Gongá, só na manha
Vou toma banho de abô, nas ervas de Aruanda
Quem não conhece, enfim
Eu sei, difama, mas nada contra
Várias demandas arrematada na Umbanda
Zé, em ti carrego a fé desde criança
Ó, Deus menino, meu pastor, console a nossa dor
Guerras, intrigas de família, é um horror
Nossa Senhora, olhe por todos
Jesus faz pelo povo
A terra, a água, o mar e o ar, e a natureza, e o oposto
Santa Clara clareou, agora aqui estou
De mente erguida, vou que vou
Vou no Cristo Redentor
De graças ao Senhor, sem dinheiro e com amor
Lutou e conquistou, culpados, perdoou
Quem crucificou tentou provar que não errou, se apavorou
Ao ver que Deus menino, então, ressuscitou
Quero axé
Do Brooklin ao Canão, vejo os irmãos e vou na fé
Assim que é (Assim que é)
Eu quero axé
Do Brooklin ao Canão, vejo os irmãos e vou na fé
Assim que é (Assim que é)
[Refrão: Sabotage]
Algo no ar, contrariado, nego chega
Pra reclamar fortes momentos de tristeza
De um gás que sobe
Parceiro, truta, forte, ih, ih
Algo no ar, contrariado, nego chega
Pra reclamar fortes momentos de tristeza
De um gás que sobe (Gás que sobe)
Parceiro, truta, forte, ih, ih
[Verso 2: Chorão & Sabotage]
Um mano firmeza fala sempre com clareza
Está contra a realeza que ostenta essa pobreza
Mais vale a liberdade e o bem que ela te faz
Liberdade é tudo aquilo, liberdade é muito mais
Pião num Impala, num domingo de sol
Andando de skate ou jogando futebol
A raça unida jamais será vencida
A raça unida é o que pega, é o que liga
Se liga, me diga
Se a vida, aqui, não merece uma chance
Fora do pesadelo, esperto no lance
A vida vivida de um modo simples é bem melhor, pra mim
A vida vivida de um modo simples é bem melhor, pra mim
Há uma aparente possibilidade de mudar as coisas
Definitivamente, não vão me deixar pra trás
Não mais, não mais, não mais
O estado pleno da sabedoria é o dom mais elevado
Renovando e transformando, mudando todo o quadro
Eu tô ligado
Chorão e Charlie Brown, Sabotage, lado a lado
Família RZO, então, eu sei
Renovação me traz a brisa, cada medida
Unidos um dia, então
Seremos, nós, a justiça, nós, a justiça
Essa eu fiz por vocês, irmãos-mãos-mãos
Essa eu fiz por você, ladrão-drão-drão
(Por favor, Deus)
Essa eu fiz por vocês, irmãos-mãos-mãos
(Por favor, Deus)
Essa eu fiz por você, ladrão-drão-drão
[Outro: Sabotage]
Uh, Deus, uh, Deus, deixe-me poder seguir
Oh, por favor, Deus