Azar

[Intro: Paulo Miklos & Marco Ricca]
Por que que você matou a mulher, hein?
Mano, não tive opção, mano, a mina olhou, pô, olhou com aqueles olhos esbugalhados pra mim. Eu enquadrei os dois, cheguei, que quando eu cheguei lá, mano, ela olhou na minha cara com aquele olho, descabelado, a mina ainda gritou duas vezes, deu mó guela, fez pra todo mundo ouvir, eu, porra, aí eu cheguei, chamei no Taurus, cara. Artigo morto

[Verso 1: Campa]
Às vezes não se pode fugir do azar
Às vezes não se consegue fugir do azar
Sinto lhe dizer, otário
Às vezes não se pode fugir do azar
Prejuízo, tá fudido
Acredita no dinheiro e na felicidade, cuzão?
Cartas na mesa, sua alma em jogo
Já que o dinheiro lhe faz tão feliz
É melhor não acreditar no azar

[Refrão: Campa]
Azar, azar, azar

[Verso 2: Campa]
Fim da balada
Cadê a cadela que lhe sorria como uma vadia?
Foi vendida se lembra?
Já não existe saída e você pensa
Devia ter matado a vagabunda
E eu podia ter matado a vagabunda
Eu devia ter matado a vagabunda
Eu podia ter matado a vagabunda

[Refrão: Campa]
Azar, azar, azar, azar, azar

[Ponte: Campa]
Me sinto apodrecer de ódio
Com o azar gritando em minha cabeça

[Refrão: Campa]
Azar, azar, azar, azar, azar

[Ponte: Campa]
Me sinto apodrecer de ódio
Com o azar gritando em minha cabeça

[Saída: Campa]
(Azar)
Eu devia ter matado a vagabunda
Eu podia ter matado a vagabunda
(Azar)
É, eu sei
Eu devia ter matado a vagabunda
(Azar)