Amália Rodrigues
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This fado was a response to Alfredo Marceneiro’s “A Casa da Mariquinhas,” written in 1914 by Silva Tavares.
The lyrics can be interpreted as a rejection of the social restrictions imposed by the Estado Novo (Portugal’s dictatorship, which lasted for 40 years), particularly on the social and economic...
[Letra de "Vou dar de beber à dor"]
[Estrofe 1]
Foi no Domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas
Do rés-do-chão ao telhado não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pregado e azulado
Onde havia as tabuinhas
[Estrofe 2]
Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra, nem viola, nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas
O tempo cravou a garra na alma daquela casa
Onde às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas
[Estrofe 3]
As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas
E lá p'ra dentro quem passa hoje é p'ra ir aos penhores
Entregar ao usurário umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas
[Estrofe 4]
P'ra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem p'rás alminhas
Pois ser casa de penhor o que foi viveiro d'amor
É ideia que não cabe cá nas minhas
Recordações do calor e das saudades o gosto
Que eu vou procurar esquecer...
Numas ginginhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
Vou dar de beber à dor (A casa da Mariquinhas) was written by Alberto Janes.