Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Vaga, no azul amplo solta
Vai uma nuvem errando
O meu passado não volta
Não é o que estou chorando
O que choro é diferente
Entra mais na alma da alma
Mas como, no céu sem gente
A nuvem flutua calma
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora
Está para além da saudade
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem