Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Amiga no meu peito, as horas dormem
Num compassar dolente e sossegado
Seduz a minha alma uma voz de homem
Que ao longe entoa triste um triste fado
Como se aquela voz entristecida
Contasse a nossa história a toda a gente
Cada quadra parece ser escolhida
Do amor que quer doer lentamente
E enquanto eu não reclamo a dor dos dias
Em que me afundo a sós nesta memória
O frio das noites frias e vazias
Só cabe a voz que conta a nossa história