Universos
Segura
Há semanas sem dormir
Algo pesava no corpo
Eu precisando refletir
Sai, sem pensar na volta, de novo
A rua em meu auxilio, psicoterapia
A tempos que eu não pensava tanto assim na vida
Ou seria o inverso
Outros tipos de vida
Onde eles desejam que eu esteja
Eu não estaria vivo
Desmaterializando o eu
Pra não criar inimigos
Abri comportas que destravam
O oculto das vias
Transmutação do intenso: o caos é calmaria
Pra quem já viu o fim de tudo
Renascer em um dia
Sentido aqui não busque!
Eu faço o meu caminho
Falsos sempre se perdem
O real cria! Não segue
Três diferentes planos
Me alinham no universo
Mas, eu caminho longe
Pra me sentir mais perto
Algo maior nos une
Somos pequenos elos
Pequenos fragmentos
Concebendo o universo
Na comunhão com as estrelas
Seu chão já não me serve
Flutuo alto, acima
Seu topo eu desintegro (Foda-se)
Conecto-me à verve
Pairo junto do etéreo
Nada mais me define
Foda-se teu "ouro"
Minha consciência é o ouro
Riqueza de outras eras
Acende a nostalgia
Me faz pensar na vida
No eflúvio, a energia cintila
Me encontra lá, onde ninguém mais pisa
Intensidade emocional
No mar de si, perdido
Vão depender de mil palavras
Não vão achar um sentido
Engrandecer ruína
Deteorizar o prisma
Notei que o teto tem sede
De depressões e crises
No interno
Ramificações crescendo ao contrario
Quantas rosas secaram
Na imersão do sentir
Apague a luz, feche a porta
Não voltarei cedo
No desfrutar da nostalgia
A corrosão da mente
Me vi aqui e agora
Te vi ali e agora
Me vi aqui e agora
Não me encontro no tempo
Universos
C o n t r a c e n a t u a l