Fragmentos

Cadê quem estava aqui
Cansei de procurar
Cadê quem estava aqui
Cansei de procurar
Cadê quem estava aqui
Cansei de procurar

Eu tenho medo, mas
Não conte pra ninguém
Eu tenho medo, mas
Não conte pra ninguém
Eu tenho medo, mas
Não conte pra ninguém
Pra ninguém

Eu tenho medo, mas
Não conte pra ninguém
A minha imagem refletida
Sempre me lembra alguém
Sente o peso do tempo
Que passa enquanto esqueço-me
Em inúteis desabafos
Despedaçam fragmentos
De si para os outros
Conclusão : ninguém se entende
Será que a dor existe?
Tudo provem da mente
A pena é o artefato
De quem sente a tristeza
Quem foi o primeiro?
Quem foi o primeiro artesão dos sentimentos?
Quem foi o primeiro a deduzir o que sente?
Cansados da busca
Se sentam no conforto
Incessante espera...
Desnecessário é o sonho
Que articula a guerra
Difícil se abster
Do obter externo
Constante e efêmero
Sentindo o sol no inverno
Do observatório
Astros e estrelas
Passam a sensação
De que ser é brilhar sem medo
Sem nenhum receio
Hoje escureceu mais cedo
Deito-me em devaneios
Já não sinto o sono
Destruo a introversão
Moldes que a mente cria
Quadros não são iguais
Qual seria o sentido!

Qual seria o sentido?
Qual seria o sentido?
Procurar

Ê, ahn ahn ahn, ahn
Ê, ahn ahn ahn, ahn
Ê, ahn ahn ahn, ahn
Ê, ahn ahn ahn