Segundo Primeiro

Você tem que sentir o que viver um processo seu espiritual também
A sua cura, né?
Você tem que aprender o que você faz
Você nunca fala de uma cura se você nunca curou
Você nuca vai falar, ó, você passou por isso, se você não passou

Adormeci na via
Colisão atípica
Destroços do passado
Revivendo feridas
Desbravo um mundo novo
Sob o véu de um sonho
Memória a curto prazo
Ouro pesa, nem trago
Rasgando o sol no trafego
Interno dia cinza
Folhas decoram o chão
Um olhar reflete o fundo
Intercepto e escuto

Eterno são os segundos
Eterno são os segundos
Em que esquecemos de tudo

Chuva de fim de tarde
Sinto tão quente o solo
Sumiram-se os problemas
Chego, reabro a porta
Não lembro-me de ir
Então, o por que da volta?
Não lembro-me de ti
Distúrbio desfruto solo
"Raso, enigmático"
Me encontre em profundidades
Inabitáveis ao senso comum

Eterno são os segundos

O primeiro segundo é eterno
O segundo é efeito
A casa que causa no tempo
Tem uma porta no peito
Para o leito do rio que banha o sujeito
Novas vestes tece
É um enterro quando o sol desce
Nasce quando amanhece
Tudo sempre acontece...
O que foi e o que será
É um jeito que se percebe
O que tanto que se persegue?
Até estar sendo perseguido
Engolido, o tempo não da pé no mar das ilusões
Se afogar nas emoções
Navegar, passageiro
Navegar, passageiro
Navegar, passageiro
Navegar
Atravessa a neblina nesse veleiro
Momento tão verdadeiro
Seus olhos olhar
Nesse segundo primeiro