Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Nos supermercados da vida
Se conhece o homem e seus preços
Baratos ou caros
Eles vendem suas almas
Nos supermercados da vida
Se conhece o homem e seus preços
Nessa podridão
Poesia amorfa
Pedra que eles não querem lapidar
Nos supermercadso da vida
Se conhece o homem e seus preços
Pra eles tudo é pequeno
Em suas mãos e cabeças
Rolam cheques e moedas
Numa farta mesquinharia
Sua visão é embaçada
Muito longe se aspira a felicidade
Pois neles tudo é reles
Prateleiras de mau caratismo
Como corações congelados
Num freezer enguiçado
Como porcos na lama
Passeando pelo lixo que são suas vidas
Entre restos e restos
Destroem o prazer de viver
Nos supermercados da vida
Se conhece o homem e seus preços
Baratos ou caros
Eles vendem suas almas