Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Barão Vermelho
Me chamo vento, me chamo vento
Passeando pela cidade destruída
Bombas foram lançadas e tudo reduzido a pó
Na praça aberta sou um colar de livres pensamentos..
Quem quer comprar o jornal de ontem com notícias de anteontem?
Me chamo vento, me chamo vento
Nada sei apenas vivo a parambular
Uns trabalham por dinheiro
Outros por livre e espontânea vontade
Eu trabalho para o nada espalhando pelo chão
Sou solidão a dançar com a língua no formigueiro
Ando, ando, ando sem parar
Na poeira dos fatos nas transparências
Viver é furia e folia, rumo ao mágico
Me chamo vento, me chamo vento
Passeando pela cidade destruída
Bombas foram lançadas e tudo reduzido a pó
Na praça aberta sou um colar de livres pensamentos
Sou solidão a dançar com a linguagem no formigueiro