Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Socorro querem fazer de mim um homem
Já não se pode ser infantil
Desdenhar a sopa
Socorro querem fazer de mim um profissional
Já não se pode gostar por gostar
Só faturar
(Ponham na minha conta)
Socorro querem fazer de mim um estupor
Já não se pode ser amigo
E apelar às primeiras intenções
Socorro querem fazer de mim um artista
Já não se pode ser ocasional
E riscar para desanuviar
Socorro querem fazer de mim bom conversador
Já não se pode pensar e agir antes de se falar
Socorro querem dar-me uma personalidade
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho
Mas eu já tenho