Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
Samuel Úria
[Verso 1]
Afonso não disse uma verdade
A sua vida inteira
E quando burlou o senhor de idade
Fugiu para a Malveira
Afonso não deu uma esmolinha
Cega no Cacém
Nem mesmo sabendo que a velhinha
Era a sua mãe
[Verso 2]
Afonso batia em crianças
Que nada fizeram de mal
Deixou uma mulher de esp'ranças
P’ra os lados de Monte Real
Afonso apenas viajava
Entre o Cacém e a Figueira da Foz
E qualquer carruagem vandalizava
Quando o deixavam a sós
[Ponte]
Mas quando Afonso se apercebeu
Que estava mal o que fazia
Afonso a todos devolveu
Aquilo que devia
E largou a largura do caminho
Na sua ferrovia
[Verso 3]
Afonso ainda anda de comboio
Mas é bom o futuro que se avizinha
Porque mesmo saindo em cada estação
Afonso já não sai da minha
La la la...