Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Venho ao teu encontro a procurar
bondade, um céu de camponeses,
altas árvores onde o sol e a chuva
adormecem na mesma folha.
Não posso amar-te mais,
luz madura, céu aberto.
Não posso dar-te mais do que te dou:
sangue, insónias, telegramas, dedos.
Aqui estou, fonte pura, rodeado
de sombra, de soluços, de perguntas.
Aceita esta ternura surda,
este jasmim aprisionado.
Nos meus lábios, melhor: no fogo,
talvez no pão, talvez na água,
para lá dos suplícios e do medo,
tu continuas: matinalmente.
Serenata was written by Eugénio De Andrade.