Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
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Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eu dizia:
"Nenhuma brisa é triste",
e procurava água, lábios,
um corpo
onde a solidão fosse impossível.
Mas quem sabe dessa música
cativa nos meus dedos?
E depois, como guardar um beijo,
mar doirado ou sombra
desolada?
Recordava um rio,
álamos,
o sabor nupcial da chuva,
tropeçava em lágrimas e soluços
e lágrimas, e procurava.
Como quem se despe
para amar a madrugada nas areias,
eu dizia: "Nenhuma brisa é triste,
triste", e procurava.
E procurava.
Ah, falemos da brisa was written by Eugénio De Andrade.