[Verso]
Recinto, tiros, chão, queda
Os pares quebram, enche-se os copos
Delírios diante do topo
Os lírios que nascem negros
Chave, cadeado, segredo
Saída, exílio, degredo
Gatilho dedo apertado
As linhas aqui se separam
Em vícios, ócio e seus ofícios
O crime, a dança, os restos, ritos
Divindade eremita em seu desprezo
Existe muda
Os galhos murcham a arruda
Cai velhas folhas
Um evidente resumo
Silêncio ou vida
Deus se retira da sala
Sendo um artista frustrado
É um deus que não fala
Lavas o rosto limpo antes de por sua máscara
Já cansou da função
E não excita em largá-la
Profetas em colisão
Moldura e Retrato
Nos persegue o vazio
Já não mais profecias
Pra uma espécie em suspenso
Mundo em transe, turbulência bem:
[Saída]
Aprenda a se carregar!!!
Aprenda a se carregar!!!
Aprenda a se carregar!!!