Ferramentas rudimentares primatas e civilidade
Quem voz aplica justiça? O que convém suas verdades?
Não crava rédia aceitem suas tragédias
Morrem e acordam mortos possuem uma vida média
Ou elevem dedos do meio; dúvidas, rancor, anseios
Lúcidos aqui enlouquecem conclusão: então pra que veio
O que queres e o que cancelas inertes vivem naquela
De escolher cárcere ou cárcere existências são pequenas
Reflexo que acenas Nasciso eis sua pena
Universo e ego permitem afogarem-se em suas quedas
Pêndulo, peso, balança navalha, pulso, lembrança
Bilhete deixado herança debruçado de joelhos
Pácato, rotina intensa, borrões no espelho
Tingem cores camuflagem sangue e batom vermelho
Buraco do jogo é ralo sentido numa escada
Imersos em covil raso topam topo, tudo ou nada
Viver Existir a prazo dopam o em dropadas
Mudam as vestes dos valores pois moedas são trocadas
LESSA GUSTAVO 2 PARTE
Abra os portões e olhe pros dois lados
Pois no meio da pista existe ossos quebrados
O frear provocando o gastar dos pneus
E o deus do acaso diferindo meus problemas pros seus
Intuição pro palpiteiro dinheiro pro caloteiro
Determinante sinta o desastre rotineiro
Origem da vida escondida no fundo dos vulcões
Livros sagrados estariam estimulando ilusões
Pinturas rupetres pen drives danificados
Livros foram queimados, e arquivos inventigados
É o mundo digital internet e seu fracasso
Conceituando os maias e outras sociedades do passado
Os dados foram lançados, os pratos foram lavados
Terrenos foram cercados, documentos carimbados
Momentos são registrados certezas de um mundo errado
Mistério solucionado os dados eram viciados
VICTOR XAMÃ 3 PARTE
Transando com a desilusão as escondidas
Imprevistos sempre dão tons à vida
Em noites que não durmo escrevo em contrapartida
Morro pra tentar renascer menos pessimista
Se largar de mão do apego começando agora
Sinto o medo quando o descontentamento cobra
Toda vez que estou em casa quero ir embora
Toda vez que vou embora só pensa na volta
Âncora nos pés mente muda a rota
Âncora nos pés flores que desbotam
Porta entreaberta minha alma na fresta
Danço fora do ritmo em uma festa morta
Sai do pico em extase em uma sexta fria
Vi no lixo quintanas ruas guernica
Ao fugir do comodo criatividade triplica
Carne áspera profana que não cicatriza
Dai A Mim O Que É De César (Ato Final) was written by Arit.
Dai A Mim O Que É De César (Ato Final) was produced by Arit.
Arit released Dai A Mim O Que É De César (Ato Final) on Mon Aug 28 2017.