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[Intro]
É mano, meu mano deda sempre falo, quem num tive um
Procede mano, vish tá fudido, hehe
É mas é o seguinte eu vou conseguir lutar pela
Periferia do canão, boqueirão, ipiranga é mano
Ó please, vários manos, ó please, ó please, ó please, pode
Acreditar, ó please
E os locos chega assim
[Refrão]
Com paciência você consegue vencer
Com consequência se pode submeter
Com paciência você consegue vencer
Com consequência você só vai se submeter
As exigências que o medo pode te oferecer
Sei que as leis são rude, rá ladrão
Eu sei que a lei é rude
Talvez me escute, é
Cordial temos que ser, prevalecer impune
[Verso 1]
Mas nunca mude
E dando ouvidos fiz o que pude
É, fiz o melhor que pude
Quem tá na nóia não dorme, vê lobisomen
Qualquer esquina delirante, hilariante
Mas pros manos que fazem o crime, é firme
Armas de grosso calibre, a quem revide a blitz
Que deus me livre
A fome a cada dia faz um ser pro crime
Ser pobre não é querer, nascer humilde
Requinte, age na humilde mas que vinte
Periferia é o seguinte, realidade vive
Pode crer, daria um filme
Massacre desossado, protege de r-15
Porque apavora, apavorados serão na quebrada
Ser malandro não é marcação Jão, se joga
Aqui fora o mundo, a rua, as minas continuam
Curtindo a maior lua,Ráaa
[Refrão]
Com paciência você consegue vencer
Com consequência se pode submeter
Com paciência você consegue vencer
Com consequência você só vai se submeter
As exigências que o medo pode te oferecer
Sei que as leis são rude, rá ladrão
Eu sei que a lei é rude
Talvez me escute, é
Cordial temos que ser, prevalecer impune
[Verso 2]
Voando, sai os homes avoados, descabelado
Mesmo fato de achar tumultuado
Acorda cedo, lava o rosto, disposto
Faço a prece,um tormento
Um momento, o arrebento, ele á a febre
Reclama, cada vida mora lá na vila
Participa, disposto a tudo
Rancoroso, se vai ele trás muito
Ele é piolho, sem dá pipoco
No sapatinho inimigo tenebroso, bicho solto
Pra que todos não acha pouco
Se alguém aprende ele é o oposto
A guerra lá na sul não terminou
Vejo meu povo correndo assustado
Com salcero, medo
Na quebrada
Aperta a caça aos dedos de gesso
Pode crer, um terrivel pesadelo
Carro frio, ganso, embalo
Menor descabelado, playboy de som no talo
[Refrão]
Com paciência você consegue vencer
Com consequência se pode submeter
Com paciência você consegue vencer
Com consequência você só vai se submeter
As exigências que o medo pode te oferecer
Sei que as leis são rude, rá ladrão
Eu sei que a lei é rude
Talvez me escute, é
Cordial temos que ser, prevalecer impune
[Verso 3]
Na favela várias minas de milidia
Falta de crença, vendo só tv virou cantina
Criança perdida, é uma criança iludida
Ontem sonhou ter uma boneca
Hoje quer ser a tiazinha
Há uma maneira de ser feiticeira pra hipnotizar
Às vezes fixa acredita em ser modelo
Podre crer, hoje
A Itália, a China
O itinerário do putero
Descabelo, cruel, quase nua
Não posso me iludir, muitas delas diz
Não andam de bis, 7 galo sim, cbr, 1100 cilindrada
A mesma loira que o brown falo colo na quebrada
De mini blusa, mini saia, armadilha armada
Por baixo quase nada, causo revolta, gostosa, safada
Olha só quem deu risada, num digo nem pro itinerário
O pesadelo
Rá, eu falo sempre pelo contrario, não pelos otários
Mas para os caras fracos, ser bicho é comer rápido
É, a vida vale mais que a curtição de sábado
[Refrão]
Com paciência você consegue vencer
Com consequência se pode submeter
Com paciência você consegue vencer
Com consequência você só vai se submeter
As exigências que o medo pode te oferecer
Sei que as leis são rude, rá ladrão
Eu sei que a lei é rude
Talvez me escute, é
Cordial temos que ser, prevalecer impune
[Verso 4]
Seja em tempo de Bonança
Ou em tempos de tempestade
De verdade, Maurinho, Mauro Mateus
Vulgo Sabotage, cumpade
Sinto saudades reais das novidades
Das risadas, das idéias avançadas
Que fizeram a cabeça de tanta gente
Ao logo desses anos
E continuam por aí pairando no ar
Expirando quem segue
E quem inicia a saga de começar a rimar
Pois é cumpade vou te falar
O dono do mundo agora é preto, ta sabendo disso?
Se isso é sinal de mudança no mundo
Porra cumpade não sei memo, não sei
Eu sigo na minha lei, na minha premissa
Um olho no padre, e outro na missa
Mas sempre com paciência
O Gatilho (2003) was written by Sabotage.