Eras perigosa, domesticaram-te quando eras nova
Drogas e álcool interessavam-te
Sempre assim ágil, sendo que andavas nas bocas da malta
Cenas macabras, por ti matavam-se e cortavam-se
Se não tivessem força na alma, porque só tu interessavas
Eras auto estima ou popularidade?
Sina bruta impossível de ser controlada
E no meio em que ela vive não te ensinam que a verdade
É que esta cena custa e ainda assim, conquistas nada
Nefasto! Julgaste que eras bela mas erraste
Moldaram-te pela escola onde andaste
E ocupaste espaços de falhas passadas
Que a educação deixou-lhes marcas
Foste facadas no peito com marcas caras e roupas p'las quais imploravam
Com comportamentos macabros, que não esperavam, mas eles
Mudavam por ti, erravam contigo
Deitada na alma de quem foi falso consigo num passo continuo p'ro nada
Que tu valias só isso! Nada!
Fui apresentado a amostras biológicas
As notas mais baixas compravam a lógica errada
Mas esse divertimento não foi passado contigo ao lado
Mas vendo a história nem mesmo a glória da noite foi posta ao acaso
Que tu podias não entregar-ma, mas acredita que incentivavas o vicio!
E quantos não pensavam como eu?
E agarravam-se a ti como se a vida dependesse disso
E expunham-se! Mas eu não
Via-os na boa a serem manipulados
Frutos do pecado. És meta ilógica e hoje
Eu sei aquilo que vales!
Porque p'ra eles passaste a ser gajas saídas da casca
E elas saiam ao sábado aperaltadas p'ra não dormirem em casa
É burrice e conformismo. Erros e vicio
Da manada ser igual em si e sem princípios
Olha p'ra nós agora e diz-me o que é que vales!
E se trouxeste felicidade a alguém, mostra-me algo
Eu vejo que és erros passados e loucura dos que mudaram
Mas hoje olhando para trás continuas na mesma classe
E não vales nada!