Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Nuno Prata
Mais um belo dia, não vês?
Uma vez mais não vês
Não te chega não ver
Ainda queres esconder-nos o que nunca
É de mais para quem de trás
Não traz paz decente —
E estamos todos inocentes
Mas um belo dia
Alguém vai ter de pagar, não crês?
Vê se vês outra solução;
Eu, por mim
Sabes que viso sempre a amizade
E a compreensão
Eu não estou cá por querer
Por mim, nem sequer estava aqui
Mas esta é a minha função:
Não deixar que te esqueças de ti
Crês ao querer crer
Ser o que não és?
Querer crer não é crer, não vês
Querer crer é fugir;
É fingir
Luta, tens de lutar
Ou é o medo de morrer que te vai matar
Nunca pudeste? Nunca nasceste
Como fizeste para crescer?
Já houve um dia em que tudo dava certo
Se fazia sol ou se chovia era-me igual
Mas o dia passou e explicou-me o amor, a amizade...
Na realidade, o verão acabou
E o que sobrou fui eu
Eu não pedi pra nascer
Mas, já que cheguei até aqui
Tenho um longo caminho a correr
Tenho tanto para ver...