Hino de Vitória

[Refrão]
O vosso mundo em breve todo irá ceder
Nenhum de vós irá impedir de acontecer
Eu trago sonhos, pesadelos e terror aqui dentro de mim

Ataques contra mim serão insuficientes
Meus escudos são Canetas e folhas de Papeis
R.A.P. é tudo o que sou e tenho e‚ tu não o tiras de mim

[Verso I]
Andar perdido‚ pisoteado e atirado à própria sorte
Ser um filho renegado de um pai vivo que mais valeria ao estar morto
Sem a sombra do omnipotente para me dar um suposto Lugar De Conforto
Faz muito tempo que não creio no altíssimo então‚ caminho no vale da morte

Os versos que emano são radioactivos eu sei queimam-me no interior
Formam oceanos psico-depressivos e mancham-me a imagem do exterior
Pareço um plano autodestrutivo, corroído, revestido de rancor e ódio
Ser o fruto da dor‚ da desatenção por parte de um pai que não mostrou-me amor

Achei da escrita a arma letal contra tudo o que me aprisionava
Achei no R.A.P. a educação perfeita que não tive em casa
Achei em amigos distantes a atenção que minha família não me dava
Achei nos beats de EDY-P a harmonia e dicção que no meu som faltava

Graças a isto a mente abre, o verso nasce e o som se forma
Musicalidade apaziguante que em espíritos nobres reflecte e ecoa
Cânticos da alma para alma, os céus se abrem e anjos o entoam
Com trombetas‚ becas pretas a exalar o meu som de vitória

[Refrão]
O vosso mundo em breve todo irá ceder
Nenhum de vós irá impedir de acontecer
Eu trago sonhos, pesadelos e terror aqui dentro de mim

Ataques contra mim serão insuficientes
Meus escudos são Canetas e folhas de Papeis
R.A.P. é tudo o que sou e tenho e, tu não o tiras de mim

[Verso II]
Ouvindo de mim o que transmito parece um mito e não acreditas
Mas eu redijo o que vivi, dos erros me redimo todos os dias
Exteriorizo o mais íntimo de dentro de mim, implanto em teus ouvidos em formas de poesias
Os BPM batem, tu ficas inerte enquanto versifico rimas

Sou uma capicua, sem passado ou futuro minha vida é um carpe diem na história
Recebe alegóricas bênçãos do hino de vitória a partir desta oratória
Propago através de ondas sonoras, duidades, entre depressão e prosas
Que cruzam marés de universos paralelos com diversos seres de variadas órbitas

Estou me cagar para beefs, Rap é o bem maior que tenho
Dispenso, tal como BOSS AC, idade para brincar de MC já não tenho
Talvez dirás que eu sou um baita perdido, iludido, histérico e egocêntrico
Fuck pro teu consentimento, eu faço RAP com sentimento

A mente abre, o verso nasce e o som se forma
Musicalidade apaziguante que em espíritos nobres reflecte e ecoa
Cânticos da alma pra alma, os céus se abrem e Anjos o entoam
Com trombetas, becas pretas a exalar o meu som de vitória

[Refrão]
O vosso mundo em breve todo irá ceder
Nenhum de vós irá impedir de acontecer
Eu trago sonhos, pesadelos e terror aqui dentro de mim

Ataques contra mim serão insuficientes
Meus escudos são Canetas e folhas de Papeis
R.A.P. é tudo o que sou e tenho e, tu não o tiras de mim