Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Camané
Meu coração, que pranteias?
Não tenhas dó de ninguém...
Não queiras penas alheias
Que as tuas chegam-te bem!...
Se fosses de gelo feito
De mármore ou de granito
Não galopavas aflito
Pelas ruas do meu peito
Nos artifícios das teias
Da triste melancolia;
Que fizeste da alegria
Meu coração, que pranteias?
Quem pensa muito não tem
Horas tranquilas, serenas!
Penas! Não queiras mais penas
Que as tuas chegam-te bem!...