Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião & Herman José
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião &
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Carlos Paião
Quem me dera saber
Fazer versos, rimar
Para um dia escrever
Que tu és a mulher que eu quero amar
Quem me dera fazer poesia
Inspirada na minha paixão
Inventar sofrimento, agonia
Um amor de Platão
Quem me dera chamar-te de musa
Em sonetos e coisas que tais
Uma escrita solene e confusa
Com palavras a mais
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor
Mas seu eu fosse poeta dotado
Ou se ao menos julgasse que sim
Falaria com um ar afectado
Aprenderia latim
Só faria canções eruditas
E se as ditas ninguém entendesse
Rematava com frases bonitas
P'ro que desse e viesse
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Nunca fui um grande sofredor
Eu não sou poeta, não
Não sou poeta
Não te sei falar de amor