De mãos vazias
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas, instaladas, obrigadas a negar
Fui tentando, mergulhando p'ra chegar
De mãos amigas recolhi
A minha vez
E sem fadigas respondi
A mil porquês
Fiz mão de ferro, tanto berro, fui mão-de-obra, timidez
Da conquista fica à vista o que se fez
De mão em mão
Vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então?
Há mãos abertas
Descobertas por aí
Nas mãos mais quentes
Meus presentes recebi
Na mão que dou, o chão que sou
Este amor que é meu por ti
Quero um dia gritar alto que vivi
De mão em mão vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então dou a minha canção ao mar
Tenho muito a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
Acrescento por fim
E com esta me vou
Que por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou
De Mão em Mão was written by Carlos Paião.
De Mão em Mão was produced by Jorge Quintela.
Carlos Paião released De Mão em Mão on Mon Dec 12 1988.