Eugénio De Andrade
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Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Eugénio De Andrade
Nunca o verão se demorara
assim nos lábios
e na água
— como podíamos morrer,
tão próximos
e nus e inocentes?