Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Alceu Valença
Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada
Eu marco o tempo
Na base da embolada
Da rima bem ritmada
Do pandeiro e do ganzá
Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada
O tempo em si
Não tem fim
Não tem começo
Mesmo pensado ao avesso
Não se pode mensurar
Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada
Buraco negro
A existência do nada
Noves fora, nada, nada
Por isso nos causa medo
Tempo é segredo
Senhor de rugas e marcas
E das horas abstratas
Quando páro pra pensar
Você quer parar o tempo
E o tempo não tem parada
Você quer parar o tempo
O tempo não tem parada