Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
Fausto
E levantou-se o arraial
A vadear veredas
A levantar tantos altares
Com frontais de sedas
De cores tão engalanadas
Muito de se ver
Mais lindas estas penedias
Bravas de morrer
Descem colinas tão suaves
Dizem ladaínhas
Se sobem serras
Rezam muito mais salvé-rainhas
Na dianteira
Uma bandeira benta
Numa lança
Atrás da cruz
Uma folia enorme
E uma dança
Sem tino e sem ordem que a leve
A caminhada segue
Aqueles mesmos
Mais alguns
Que se perdem pouco a pouco
Apupam muito pelos matos
À procura uns dos outros
Se trazem frios nas medulas
Carnes nuas aos rigores
Vestem de folhas as vergonhas
Enfeitadas pelas flores
Como se vão desconhecendo
Magros da fome talhados
Fazem manjares dos sapatos
Lambuzam-se os descalçados
E por milagre dos unguentos
De outros gargarejos
Xaropados e purgados
Pelos lugarejos
Sem tino e sem ordem que a leve
A caminhada segue
E levantou-se o arraial
A vadear veredas
A levantar tantos altares
Com frontais de sedas
De cores tão engalanadas
Muito de se ver
Mais lindas estas penedias
Bravas de morrer
Descem colinas tão suaves
Dizem ladaínhas
Se sobem serras
Rezam muito mais salvé-rainhas
Na dianteira
Uma bandeira benta
Numa lança
Atrás da cruz
Uma folia enorme
E uma dança
Sem tino e sem ordem que a leve
A caminhada segue
Sem tino e sem ordem que a leve
A caminhada segue