Disse, Fêmea

[Verso]
Eu vejo-te assim da forma mais crua
Sabendo como sei o teu sabor com a alma nua
O teu perfume destoa da tua elegância
Não tem a mesma fragrância
Cheira a inconveniência
É a abundância de teres o tempo para ti mas o tempo voa
Como passatempo só te resta a ignorância que até enjoa
É grande a divergência que eu vi
Desde a infância até a geração wannabes [sem ter para si?]
Sonhava com ciência agora é rainha da indecência
Esquecida de virtudes, teatro da inocência
Contrato restrito em consciência
Quando em casa tem alguém sem pão na mesa
Ela tem três filhos e 21 anos apenas
Não liga pelo homem das suas amigas
Hoje em dia há muitas sementes e poucas barrigas
Tu pecas e outros castigas
Escândalos e brigas
Embrião ativo de doenças
Diferente daquilo que tu pensas
Só falta tu pedires uns trocos para te chamarem… Escuta
Não te querem pelo que és só te querem pela aparência, escuta
Escuta, escuta, muda