Dedicatória

[Letra de “Dedicatória”]

[Verso 1]
Acende a chama do desejo, nada vejo
No escuro farejo cheiro do baton da boca que beijo
Calor intenso queima-me por dentro
Promisquidades levam-me a exteriorizar a reacção dum elemento
O amor, 4 letras difíceis de conhecer
E a esperança de um dia o ter é que me faz sobreviver
E é em ti onde começo a encontra-lo aos poucos
Partículas que crescem e naturalmente aliviam sufocos
Tu és o planeta desconhecido e procurado por mim encontrado
E por um homem jamais colonizado
A terra fértil não cultivada
A fada que com um toque de magia torna a minha mente elevada
O brilho do teu sorriso e a estrutura corporal
Reflectem sobre os meus olhos como um divindade celestial
Sincero consigo sê-lo, o cinismo derreteu-se como o gelo
Quando estou contigo o mundo é tão pequeno que não consigo vê-lo
A sério, quando durmo já não sonho
Porque ter-te nos meus braços já faz parte do sonho realizado
O de ser por alguém amado
Pois hoje quando procuras amar alguém és desrespeitado
Mas tu és natural e pura como uma fonte de água
O Nilo das paixões que tive e acabaram em mágoa
Todas até hoje foram apenas degraus para chegar aqui
Eu Bob sinceramente apaixonado por ti

[Verso 2]
A mais perfeita obra que Deus realizou
A mais valiosa das artes que nem Donatelo ou Da Vinci nos deixou
Mas deixaste-me te amar, no teu rosto tocar
Sentir os teus lábios nos meus sem errar..nada
Sincronização exacta
Nossos corpos em sintonia, uma noite de serenata
Tua voz agradável como a sinfonia duma orquestra
Eleva-me o espírito e a minha alma sequestra
Muito ao contrário dos que se revoltam
O que nos une é mais forte as desavenças vão e nunca mais voltam
Insisto, tu és a razão pela qual existo
O único ser que quando vejo não resisto
A tua beleza é espiritual, superior ao banal desejo carnal
A diferente das muitas que se vendem pelo material
Prender para não perder, lembrar sempre para não esquecer
Respira para eu viver se parares terei de morrer
Mas se morrer contigo também não faz mal
Serei eterno e feliz sem a história de ficção divinal
Algures no universo, entrelaçados no infinito
Uma profecia realizada sem qualquer manuscrito
Não me chamo Romeu e esse romance não acabe triste
Porque nem sequer vai acabar e desde agora existe
Nem que o mundo tente por fim como consequência
Nosso amor irá perdura até ao fim dos dias da existência