Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Dilman & Laton
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Lawilca
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Dino d’Santiago & Vuivui & Sir Scratch (PRT)
Bob Da Rage Sense & Mundo Segundo & Maze DLM
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Dino d’Santiago & Salvaterra
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Dino d’Santiago & Promoe &
Bob Da Rage Sense
Bob Da Rage Sense & Fuse
[Letra de "De Braços Abertos P’ra Vida"]
[Verso 1: Maze]
Espero que me entendas quando às vezes não sorrio
Espero que compreendas porquê às vezes sou frio
Hoje liguei a televisão e vi a propagação do ódio
(paranóico) dei voltas em torno de mim próprio
Sinto-me um cubo de rubik desorganizado
A minha psique cai a pique estou no solo estatelado
Incapaz de lidar com os meus demónios interiores
Impotente p´ra livrar todo esse mundo de horrores
Preso num colete de forças, vejo marchar as tropas
As manobras dos senhores do poder, o sangue nas notas
Os cadáveres das crianças mortas e sinto a dor
Das mães absortas que vêm partir o seu amor
Espero que percebas porquê às vezes expludo
Espero que sintas o pesar quando estou de luto
Absorvido, dos meus sentimentos abstraído
Bem longínquo a escrever esta letra procuro alívio
[Verso 2: Mundo Segundo]
Por vezes tento mano, acredita mas não consigo
Fechar os olhos à podre faceta deste mundo onde eu vivo
Exploração de menores e imigrantes sem papeis
De trabalho em trabalho explorados à margem de todas as leis
Conflito de interesses e invasão de territórios
Bélicos monopólios como objectivo da conquista do petróleo
Aquecimento global que avança a um ritmo frenético
O stress citadino leva o cérebro a ficar anoréctico
Nada é simétrico, nem mesmo a tão aclamada justiça
Por vezes vendida de olhos arregalados face à cobiça
À mente submissa que condiciona o progresso
Não das máquinas mas sim do ser-humano no seu interior processo
Isto é mais complexo do que realmente parece
O ódio cultivado há séculos mano vê como floresce
Vê o verde que padece face ao cinzento que permanece
A noite cai em mim à medida que o tempo arrefece
[Verso 3: Bob Da Rage Sense]
Às vezes demasiado duro mas nunca perco a ternura
Encontro flexibilidade sendo radical no meio da amargura
Ajo com extremos contra quem mata a esperança
Como a revolução de 1789 em França
Adquiri a visão de Chomsky num discurso conciso
Porque o ruim de uma ideologia é o rompimento definitivo
Estranho o que não é estranho tomo por inexplicável o habitual
Sinto-me perplexo perante esta civilização irracional
Retrógrada, onde o desenvolvimento humano se encerra
E o desconhecido se torna patrão ocupando a tua terra
O eixo do mal americano almeija o petróleo de saddam
E invade o médio oriente como invadiu o vietnam
Sou apenas um revoltado, necessitado que se queixa
Marxista como a árvore voa no pássaro que a deixa
É uma questão de perspectiva e todo o ser pensante compreende
Que estou disposto a morrer pela causa como Salvador Allende
De Braços Abertos P’ra Vida was written by Maze DLM & Bob Da Rage Sense & Mundo Segundo.
De Braços Abertos P’ra Vida was produced by Laton.
Bob Da Rage Sense released De Braços Abertos P’ra Vida on Wed Mar 28 2007.