[Verso 1]
Braçadas no marketing
Condenado mar sem fim
São tantos faróis aqui
Que vão me cegar
Não quero teu bote
Eu quero nadar
Na vela pirata vi furos enormes
Debaixo um grunhido, não pode ser fome
O olho encoberto nunca foi enfermo
Três olhos abertos, eu vejo seu medo
Não há de ser nada, já senti o mesmo
A água é gelada, ondas arrebentam
Na dama da errância um beijo
Em última instância eu desço
Os botes, barcos, boias, remos
São funcionais, mas tem um preço
Tu banca o arrependimento de ter vivido um devaneio?
[Refrão 1]
Autopreço, autopreço
Chega a nota no correio
Autopreço, autopreço
Ouro e prata, os devaneios
Autopreço, autopreço
Chega à caixa de correio
Autopreço, autopreço
[Verso 2]
Ilusório é o caminho livre
Amigável ao que oprime
Eu faço arte e quero ser invisível
Nem foi no link mas me achou bonito
Com base é claro em algum velho vício
Botei no Genius, até facilito
Mas não é isso, desejam alivio
E eu não sou farmácia, bicho, eu sou o tiro
[Refrão 2]
Autopreço, autopreço
Autopreço, autopreço
Autopreço, autopreço
Ouro e prata, os devaneios