António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
Senhora desconheço seus cuidados
Mas vejo-lhe no rosto desamores
Tão triste faz lembrar-me tristes fados
Onde o amor só rima com a dor
Senhora seu semblante me fascina
Quando olho em seu rosto e me entristeço
Não sei se me revela ou me domina
Mas sei que é nele que me reconheço
Senhora há algo em si de tão divino
Que acorda esta emoção a que me dou
No homem que hoje sou há um menino
Que anseia agradecer-lhe o ser que sou
Senhora amargura-me o seu pranto
Sem lhe poder dizer culpado sou
Nos olhos que lhe vejo o amor é tanto
Que fico nesta dúvida em que estou
Senhora a quem fui eu ofender
Porque busquei caminhos não usados
Que sofrimento é vê-la sofrer
Tão triste faz lembrar-me tristes fados
Senhora há algo em si de tão divino
Que acorda esta emoção a que me dou
No homem que hoje sou há um menino
Que anseia agradecer-lhe o ser que sou
No homem que hoje sou há um menino
Que anseia agradecer-lhe o ser que sou