António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
António Zambujo
Disseste vem ver a lua
Eu debrucei-me à janela
Confesso na minha rua
Nunca vi coisa mais bela
Ganhámos a madrugada
Como um barco ganha o mar
Somos por tudo e por nada
Esta forma de gostar
Quando o Sol rasga a manhã
E traz na boca um sorriso
Nós sabemos que amanhã
Nada mais nos é preciso
Ao fim da tarde o poente
Num compromisso calado
Diz que somos outra gente
Mas somos o mesmo fado