Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Thiago Amud
Tempo repousa há milênios
No vale da eternidade
Rumina todo o silêncio
Da paragem
Tempo se lança com as aves
Entra na seta do vento
Franqueia a pele dos ares
Desde dentro
Talvez sua fala
Se alastre na mata
Que nem um incêndio
Mas entre fogo e palavra
Cadê o tempo?
Talvez o seu bombo
Adormeça o relâmpago
E rache o cristal
Mas essa coisa toando
Foi um trovão
As velas passam da barra
Os homens jogam a rede
O tempo vira a jangada
No sumidouro dos peixes
Depois a onda dеvolve
Um corpo quase salsugem
E o tеmpo então se recolhe
À escuridão do ataúde
Talvez sua fala
Se alastre na mata
Que nem um incêndio
Mas entre verbo e coivara
Cadê o tempo?
Talvez o seu bombo
Adormeça o relâmpago
E rache o cristal
Mas essa coisa toando
Foi um trovão
As velas passam da barra
Os homens jogam a rede
O tempo vira a jangada
No sumidouro dos peixes
Depois a onda devolve
Um corpo quase salsugem
E o tempo então se recolhe
À escuridão do ataúde
Tempo repousa há milênios
No vale da eternidade
Rumina todo o silêncio
Da paragem